Algumas notas talvez oportunas e muito preocupadas
Na sequência de reflexões anteriores, vou deixar alguns tópicos. Actualizados.
Escrevo sobre o Juventude Ouriense e o hóquei. Sobre a continuidade do escalão sénior.
A formação, nos seus escalões, deve merecer a maior atenção. E carinho. Não só no hóquei, como em todas as modalidades do JO. Como na vida,
O mais importante, no desporto e na vida, é formar. Bem. Desportistas e seres humanos.
No entanto, formar é um verbo transitivo. Forma-se para. A formação cidadã é para o exercício da cidadania e não para se saber de que direitos se está coarctado; a formação profissional é para actividade profissional e não para desemprego; a formação desportiva é para a prática de desporto até que o corpo o permita, em idade adulta ou veterana e não como complemento educativo secundário. As três formações interpenetrando-se para uma formação integral do (ou da) indivíduo.
No que respeita ao desporto, o associativismo é da maior importância porque, quer na formação, quer na competição – a todos os escalões – há uma dimensão colectiva que só pode ter resposta por associação de praticantes.
Os clubes desportivos cumprem uma missão social, e por isso alguns até merecem o galardão de utilidade público. Como, dificilmente é certo, se conseguiu para o JO.
No entanto, as colectividades têm deslizado, a meu ver incorrectamente, para uma sempre maior subsidiodependência (institucional e/ou empresarial e/ou de patrocínio individual), sempre mais se desvalorizando o aspecto associativo.
Há, neste momento, condições para colectividades que sobretudo a si se mantenham, ainda que com auxílios estimulantes ou encorajadores?
Sejamos (seja eu!) concretos. Ou realistas.
A somar às condições gerais, diria universais, há uma espécie de “maleita oureense”, ou que eu assim considero. Quando uma actividade “corre bem” neste espaço geográfico-cultural caracteristicamente de transição, algo parece afastar os oureenses daquilo que terão desejado ou, até, alguns lutado. Há outros exemplos, mas o nível atingido pelo hóquei oureense ilustra-o, quer nos anos 50, quer recentemente, quando competiu ao mais alto nível (e não desmereceu apesar de todas as diferenças de condições… sobretudo orçamentais).
Ora as actuais condições colocaram a direcção do JO perante a opção de encerrar o escalão sénior. A concretizar-se, seria muito grave (para não dizer desastroso) para o hóquei oureense, para a colectividade, para Ourém.
Sabe-se que estão a fazer-se esforços para que assim não aconteça. A eles se deveria associar quem se sente e gosta de Ourém.
Procuremos informar-nos e esperemos, com ansiedade, informações.
Há muito mais para dizer (e di-lo-ei!), mas por agora há uma prioridade absoluta!
Apoiar esses esforços.
Repórter x, ou y, ou z
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