Depois de um 5º lugar no campeonato nacional da 2ª divisão, zona sul, a equipa sénior de hóquei em patins do Juventude Ouriense, concelho de Ourém, foi suspensa em Setembro. Uma atitude que o presidente do clube, André Lopes, afirma ter sido a mais responsável, tendo em conta as perspectivas financeiras do país e algumas dívidas que a associação já tinha contraído da época anterior. “O que nunca aconteceu ao Juventude Ouriense foi ficar a dever”, refere, pelo que se optou por não piorar a situação económica do clube e acabar com a equipa sénior, pelo menos esta época. Esta é uma suspensão, sublinha, e não um cancelamento perpétuo da equipa.
Não consegui arranjar patrocinadores para o valor total do investimento”, essenciais para que a equipa se mantivesse ao longo da época, explica André Lopes. No mínimo, estaríamos a falar de um investimento de 50 mil euros, cerca de 5 mil euros por mês. “Os jogadores sobrevivem dos patrocínios das empresas e tendo em conta a actual asfixia no meio empresarial corríamos o risco de chegar a meio da época sem dinheiro para pagar aos atletas e aos treinadores”. Além disso, “tínhamos algumas dívidas da época anterior e não queríamos piorar a situação do clube”, refere, indicando que o Juventude Ouriense procurou sempre honrar os seus compromissos financeiros.
Outro dos factores que contribuiu para a suspensão da equipa sénior de hóquei em patins foi o seu desmembramento. No final da última época vários dos jogadores optaram por abandonar o grupo. “Não percebemos bem porquê. Um 5º lugar já é bastante honroso, mas presumo que alguns dos jogadores tivessem outras ambições. Todos gostaríamos de um dia subir novamente à primeira divisão, mas por enquanto teríamos que nos manter na segunda, talvez subir um ou dois lugares. Decidimos ser francos com os jogadores. Se calhar pecámos por isso...”.
Para já, ainda é difícil falar no futuro e se será possível na próxima época reactivar a equipa. “Neste momento estamos a acompanhar os juniores. Acreditamos nesta equipa mais jovem e esperamos na próxima época ter condições para algo, mas ainda é cedo para falar no assunto”. Contínua referindo que uma nova análise deverá ser feita nos primeiros meses de 2012. “Reactivar a equipa sénior de hóquei em patins implica regressar à 3ª divisão, que tem custos menores. Vamos explorar essa hipótese”.
O hóquei em patins sénior do Juventude Ouriense está entre as equipas mais amadas do concelho de Ourém, tendo chegado a competir na primeira divisão. “Foi bastante difícil acabar com esta equipa, não só para mim, mas também para as pessoas próximas do hóquei. O hóquei em patins sempre foi um desporto querido de muitos ourienses”, comenta André Lopes.
Permanecem os escalões de formação, a partir dos três anos, nomeadamente bambis, benjamins, escolas, infantis, iniciados, juvenis e juniores, com um total de 63 jogadores.
Um clube multifacetado
O Juventude Ouriense não é apenas hóquei. O clube tem ainda uma equipa de patinagem artística, a partir dos três anos, que foi na última época vice-campeã distrital. A equipa tem vários escalões, da iniciação aos seniores, num total de 61 patinadores. Em 2011, Inês e Daniela Lopes foram campeãs distritais nas categorias de juvenis e iniciados, respectivamente.
No leque de modalidades está ainda o futsal, com uma equipa de seniores e outra de juvenis. Na última época os seniores classificaram-se em 11º lugar no campeonato distrital e os juvenis conquistaram a taça distrital de futsal e o segundo lugar no campeonato distrital.
Por fim, a natação conta com 34 atletas em competição, desde cadetes a seniores. A promessa da equipa é Marco Carreira, que foi vice-campeão distrital no escalão de infantis e ficou em terceiro lugar nos 50 metros de bruços no campeonato regional de categorias e absolutos. Estão em formação 181 jovens nadadores, a partir dos três anos.
O Juventude Ouriense tem 2484 sócios e sobrevive de patrocínios, subsídios municipais, quotas e as mensalidades dos atletas, que divergem consoante a modalidade. Nasceu em 1952, mas esteve parado durante várias décadas, até que foi reactivado em 1992. Possui cerca de 400 atletas.
André Lopes enfrenta o seu segundo mandato à frente do clube. Pensar em projectos na actual conjuntura é complicado. “Quero pelo menos garantir que a associação continue a funcionar dignamente, garantindo a todos os atletas as melhores condições de treino. É já um grande projecto nesta conjuntura”. Renovar os transportes ou possuir um pavilhão gimnodesportivo próprio (as equipas dividem-se pelos vários pavilhões municipais) são algumas das ambições, mas que neste momento não passam de ideias para o futuro.
As diferentes formas de financiamento têm sido o bastante para suportar todos as despesas do clube. “Gostaríamos de ser mais conhecidos fora do concelho e do distrito. Mas a quantos mais locais formos, de mais apoios precisamos”, refere.
Não consegui arranjar patrocinadores para o valor total do investimento”, essenciais para que a equipa se mantivesse ao longo da época, explica André Lopes. No mínimo, estaríamos a falar de um investimento de 50 mil euros, cerca de 5 mil euros por mês. “Os jogadores sobrevivem dos patrocínios das empresas e tendo em conta a actual asfixia no meio empresarial corríamos o risco de chegar a meio da época sem dinheiro para pagar aos atletas e aos treinadores”. Além disso, “tínhamos algumas dívidas da época anterior e não queríamos piorar a situação do clube”, refere, indicando que o Juventude Ouriense procurou sempre honrar os seus compromissos financeiros.
Outro dos factores que contribuiu para a suspensão da equipa sénior de hóquei em patins foi o seu desmembramento. No final da última época vários dos jogadores optaram por abandonar o grupo. “Não percebemos bem porquê. Um 5º lugar já é bastante honroso, mas presumo que alguns dos jogadores tivessem outras ambições. Todos gostaríamos de um dia subir novamente à primeira divisão, mas por enquanto teríamos que nos manter na segunda, talvez subir um ou dois lugares. Decidimos ser francos com os jogadores. Se calhar pecámos por isso...”.
Para já, ainda é difícil falar no futuro e se será possível na próxima época reactivar a equipa. “Neste momento estamos a acompanhar os juniores. Acreditamos nesta equipa mais jovem e esperamos na próxima época ter condições para algo, mas ainda é cedo para falar no assunto”. Contínua referindo que uma nova análise deverá ser feita nos primeiros meses de 2012. “Reactivar a equipa sénior de hóquei em patins implica regressar à 3ª divisão, que tem custos menores. Vamos explorar essa hipótese”.
O hóquei em patins sénior do Juventude Ouriense está entre as equipas mais amadas do concelho de Ourém, tendo chegado a competir na primeira divisão. “Foi bastante difícil acabar com esta equipa, não só para mim, mas também para as pessoas próximas do hóquei. O hóquei em patins sempre foi um desporto querido de muitos ourienses”, comenta André Lopes.
Permanecem os escalões de formação, a partir dos três anos, nomeadamente bambis, benjamins, escolas, infantis, iniciados, juvenis e juniores, com um total de 63 jogadores.
Um clube multifacetado
O Juventude Ouriense não é apenas hóquei. O clube tem ainda uma equipa de patinagem artística, a partir dos três anos, que foi na última época vice-campeã distrital. A equipa tem vários escalões, da iniciação aos seniores, num total de 61 patinadores. Em 2011, Inês e Daniela Lopes foram campeãs distritais nas categorias de juvenis e iniciados, respectivamente.
No leque de modalidades está ainda o futsal, com uma equipa de seniores e outra de juvenis. Na última época os seniores classificaram-se em 11º lugar no campeonato distrital e os juvenis conquistaram a taça distrital de futsal e o segundo lugar no campeonato distrital.
Por fim, a natação conta com 34 atletas em competição, desde cadetes a seniores. A promessa da equipa é Marco Carreira, que foi vice-campeão distrital no escalão de infantis e ficou em terceiro lugar nos 50 metros de bruços no campeonato regional de categorias e absolutos. Estão em formação 181 jovens nadadores, a partir dos três anos.
O Juventude Ouriense tem 2484 sócios e sobrevive de patrocínios, subsídios municipais, quotas e as mensalidades dos atletas, que divergem consoante a modalidade. Nasceu em 1952, mas esteve parado durante várias décadas, até que foi reactivado em 1992. Possui cerca de 400 atletas.
André Lopes enfrenta o seu segundo mandato à frente do clube. Pensar em projectos na actual conjuntura é complicado. “Quero pelo menos garantir que a associação continue a funcionar dignamente, garantindo a todos os atletas as melhores condições de treino. É já um grande projecto nesta conjuntura”. Renovar os transportes ou possuir um pavilhão gimnodesportivo próprio (as equipas dividem-se pelos vários pavilhões municipais) são algumas das ambições, mas que neste momento não passam de ideias para o futuro.
As diferentes formas de financiamento têm sido o bastante para suportar todos as despesas do clube. “Gostaríamos de ser mais conhecidos fora do concelho e do distrito. Mas a quantos mais locais formos, de mais apoios precisamos”, refere.
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